Eu, eu mesma e a balança!!!
terça-feira, 5 de abril de 2022
A tempestade passa!
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
Autossabotagem!
sexta-feira, 9 de julho de 2021
A calça flare que não cabia
Toda mulher sabe como é ruim não caber, entrar ou fechar uma roupa. Uma calça jeans então, é pior ainda. Bom pelo o menos pra mim.
Depois de muitos anos em um ramo empregatício no qual uniformes me eram fornecidos, hoje, eu trabalho num lugar onde uniforme não é obrigatório, apesar de eu já estar montando uns pra mim, porque eu não sou daquelas que se preocupa muito com roupa, gosto de sapatos mas voltemos. Ah além de tudo ainda fui vacina contra o COVID-19 (VIVA O SUS).
Além da licença poética de engordar, surtar, chorar, sair e voltar de muitos lugares nessa pandemia, um lugar ainda não consigo sair em definitivo. Trabalhando para isso estamos mas tá osso. Enfim, voltemos pra calça flare.
Hoje, tenho dois pares de calça jeans, o que pra mim é o suficiente, tenho apenas duas pernas. E com isso, acabei "ganhando" uma calça. A tal da calça flare. Apesar da numeração estar correta, 46, sim uso manequim 46, às vezes 44, às vezes 48 mas é nessa média ai (todas as mulheres que chegaram até aqui me entendem). Ah, ganhei uma blusa também. E nem a calça e nem a blusa me serviam. Não pelo tamanho, apesar da calça ter ficado um pouco mais justa na cintura, nenhuma das duas peças me serviram.
Mas Nathalia, reza a lenda de que "De cavalo dado, não se olha os dentes". Realmente não se olha mas não era um cavalo, eram peças de roupa que não me serviam e ficariam ali paradas e acumuladas no armário.
Falei com todas as letras, obrigada pelas peças mas não vou usar. Não servem. A blusa era feira e o modelo da calça nunca foi um modelo que eu gostei mas sempre usei, já que não pagava por elas. Hoje eu posso pagar por elas e quando pago, compro modelos, tamanhos, cores e cortes que me servem.
Existiu um drama, óbvio, pela perda de poder mas eu também tive o meu poder. Eu não só posso, como mereço tê-lo. Afinal, é o meu corpo, a minha vida, meu gosto e minhas escolhas (ainda preciso afirmar isso pra mim, diariamente, pra sustentar mas tem dia que não é fácil).
É isso, estar, usar, ser e viver o que me cabe! O que eu quero, o que eu gosto e o que eu permitir.
Caber! Essa é a pedida.
segunda-feira, 3 de maio de 2021
03 de Maio
Há 7 anos, 03 de maio se tornava um dia que eu, pra sempre, lembraria. Dia 03 de maio de 2014, um sábado de outono foi o dia que eu dei o último beijo naquela testa. Vó Santa (sim, minha avó materna se chamava Santa) havia descansado e nós também. Foi uma vida longeva, com seus altos e baixos, perregues, risadas e causos e quantos causos, fica pra outra hora. Nesse dia 03 de maio também descobri que é aniversário de uma pessoa importante na vida do meu bebê. Tato e Bibi, amo vocês. Parabéns Bibi, muitos anos de vida.
Hoje, dia 03 de maio de 2021 minha vó Gilica, Angélica o nome dela, mãe do meu pai, receberá sua última homenagem com a sua matéria entre nós. Que ela, também, descanse em paz. Minhas avós, de sangue, sempre tiveram algumas proximidades apesar de toda à distância e apesar de toda a diferença, pelo o que eu me lembro e me contam, se davam bem. Mulheres, de um jeito ou de outro sempre tentam, ou não, se ajudar. Acredito ou quero acreditar, que nesse caso, sim, elas se ajudavam/ram.
As relações que eu tinha com elas eram completamente diferentes, apesar da similaridade, sim eu sei, afinal vó santa morava comigo e desde que eu me lembro, foi assim. Já a vó gilica, morávamos em estados diferentes e a distância física acabou aumentando a distância afetiva mas ainda assim, minhas avós. Que estejam bem onde estiverem.
Sendo assim, nesse momento reflexivo, acho que consigo colocar em prática o que Pedro (meu psicólogo) sempre diz, escreva. Coloque pra fora e o que a imagem que eu achei, reflete muito bem. O barulho interno.
PQP! O meu e sim, egoísta nível blaster, o meu é muito alto (não posso falar dos/pelos outros) e eu nunca tinha reparado nele, sempre estive em lugares barulhentos, consciente ou não, mas sempre gostei do barulho, lugares silenciosos sempre me foram angustiantes. Talvez pelo fato so silêncio fazer com que o meu barulho se destacasse. E eu, sempre, tentando abafá-lo. Só que agora, eu não consigo mais e acho que nem quero mas lidar com ele, C-NHOR, tá tenso.
A pandemia chegou, montou morada e pelo andar da carrugem, não vai embora tão cedo e com isso tivemos que nos adaptar. Por causa dela, o desemprego chegou pra grande maioria, eu inclusive, mas apesar de desempregada eu não deixei de trabalhar, o que de certa forma é muito bom. Sendo assim, mais tempo em silêncio, comigo, eu tenho estado e com isso, esse barulho está ensurdecedor, no peito a angústia e a vontade de chorar não passam, os olhos vivem inchados, a vontade de virar um casulo é absurda e apesar disso, ainda escuto do Pedro: "Pra quem não quer fazer nada, você faz muita coisa."
Pior de tudo, que tenho que concordar. Comecei outra faculdade, sim agora estou, pelo o menos tentando, cursar dois cursos superiores ao mesmo tempo, EAD? Ead, mas ainda assim dois cursos superiores que de certa forma se complementam. Continuo trabalhando em hotel, sendo filha, namorada, amiga, mesmo assumindo que nenhum desses papéis tenho feito da melhor forma que posso mas tentando. E é basicamente isso, tentativas. A vida é feita delas.
Mas ai, você que chegou até aqui, deve estar pensado: "Tá Nathalia, mas o que tudo isso que você falou até aqui tem a ver com peso, balança e afins???"
Pior que engolir a comida, é engolir a comida por engolir o sentimento, o lugar de fala, o seu lugar. É tentar a perfeição, se exaurindo para chegar a tal mesmo sabendo que ela não existe. É estar disponível pra todo mundo menos pra si. Isso me faz pesada. Isso me faz sentir dor, física e emocional. Isso me fez entender que a leveza que eu busco não é estimada no peso de uma balança. Sim, quero e preciso emagrecer, por toda carga de saúde que o sobre peso afeta mas o peso que eu quero eliminar não é mensurado por quilos e gramas, apesar dele refletir na balança.
Lidar com as emoções não é fácil, entendê-las é pior ainda mas, necessário. Entender de onde vem a raiva, o grito, o medo, entender que assim como os aplicativos drenam a bateria do celular, as nossas emoções, as ruins principalmente, drenam a nossa energia. A minha já exauriu e assim, tô aqui, tentando aprender a lidar pra pelo o menos zerar a parada e começar a recarregar de forma positiva.
Magra, de fato, eu nunca serei, até porque quando eu fui, não me reconheci mas quero ser saudável e definitivamente, mais leve.
Vamo que vamo.
sábado, 9 de janeiro de 2021
E o ano novo chegou e o que será que ele trouxe?!?!?!?!?
Sábado, 09 de janeiro de 2021!
Já estamos no ano novo que agora já não é tão novo assim e fico me questionando, o que será que esse ano novo trará???
Temos aquela crendice de que quando o ano novo chega, nossa esperança, fé, sonhos, planos e tantas outras coisas são renovados (as) fazendo com que fique mais leve lidar com ele. Me pego pensando se a virada do ano é mágica e faz um reboot porque é essa sensação que dá.
A minha virada foi linda, estava dormindo. Trabalhei 3 plantões seguidos e estava exausta. Acordei com alguns fogos, virei pro outro lado da cama e continuei a dormir. E ainda assim foi ótimo. Fiz o que eu queria e o que eu precisava.
2021 é um ano que tem tudo pra ser um bom ano pra geral, até porque 2020 foi um ano Ó, então tá fácil superar mas é um ano também que, pelo o menos pra mim, será de muito trabalho. E não estou falando de trabalho de carteira não, é trabalho pessoal mesmo, emocional, espiritual e afins. E acho, inclusive, que será mais pesado que 2020, diga-se de passagem e não, não estou sendo pessimista e nem posso.
2020 foi um ano em que eu me reencontrei, me aceitei (tá bom, ainda estou em processo mas já está bem melhor) e tenho me direcionado e aprendido, diariamente, quem eu sou. E porque eu falo que 2021 será mais pesado???? Pelo simples fato de estar aprendendo a sustentar isso e não esmorecer no primeiro obstáculo.
É muito fácil voltar para aquele ciclo vicioso que me faz sozinha e me deixa no escuro. É muito cômodo votar para o conhecido e muito doloroso se manter no novo. Mas é aquela coisa, tá com medo? Vai com medo mesmo e vai com a certeza de que se fazer de surda facilita muita coisa, não esperar nada de ninguém além de mim mesma alivia muito o peito, e sustentar os NÃOS que serão ditos sem culpa e sem muita justificativa (poucas pessoas merecem isso e a maioria delas, não precisa, então...).
Sustentar essa postura é tipo manter a postura da nossa própria coluna, no automático, a gente se encurva e depois não sabe o por quê das costas doerem. É um exercício diário de lembrança e de "endireitamento" da coluna. Toda vez quem encurvo já lembro de aprumar, seja o corpo, seja a posição. Cansa? Um bocado mas até virar um hábito e se tornar natural e automático.
E é por isso 2021, que apesar de todos os desafios que eu sei você me trará, eu te recebo de braços abertos e feliz da vida. Você será muito bom mesmo que coisas não tão boas estejam no caminho.
Vamo com tudo!
Feliz ano novo!
X O X O
quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
Eu também mereço ser feliz!
- 1.favorecido pela sorte; ditoso, afortunado, venturoso."f. no amor"
- 2.cujos desejos, aspirações, exigências etc. foram atendidos ou realizados; contente, satisfeito."ficou f. com tudo que conseguiu"
sábado, 26 de dezembro de 2020
2020 - Um ano diferente. Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem diferente!