Adivinha doutor quem está de volta na praça?!?!? Não, não é a esquadrilha da fumaça (e sim, eu curto/ia Planet Hemp), mas sou euzinha mesma, escrevendo aqui de novo, depois de mais uma vez, sumir. Mas voltei, aqui estou e vou tentar fazer um resumão de tudo o que tenho sentido e passado. Entre erros e acertos, acho que tenho me encontrado com mais frequência.
Bom, vamos lá.
Resolvi colocar a imagem do girassol, porque percebi como ele é presente na minha vida, no meu dia a dia e como ele pode nos mostrar como devemos ser ou pelo o menos agir. E percebi que a sua presença sempre foi sútil e em umas das formas que eu mais amo e sinto, a música. Sou uma pessoa muito auditiva, adoro sons (alguns então, enfim, foca aqui Nathalia).
A primeira, mais antiga e mais latente é a de Alceu Valença:
"Mar e Sol
Gira, gira, gira
Gira, gira, gira, gira, gira, Sol
Mar e Sol
Gira, gira, gira
Gira, gira, gira, gira, gira, Sol
Um girassol nos teus cabelos
Batom vermelho, girassol
Morena, flor do desejo
Ah, teu cheiro em meu lençol"
Como eu já dancei essa música, já perdi até as contas. E como eu já me deixei levar apenas pelo giro. E hoje eu consigo perceber, que vivemos de ciclos, assim como o giro do sol, alguns mais claros e ensolarados, outros mais nublados e tantos outros no escuro da noite, aonde o sol ilumina outros caminhos e lugares. E tá tudo bem. O sol volta a brilhar, cedo ou tarde.
E aí, eu cheguei em um outro momento que eu me percebo como o girassol da música do Whinderson Nunes com a Priscila Alcântara, que já é uma música que mesmo com o girassol, ela vale pra um dia mais nublado.
"Se a vida fosse fácil como a gente quer
Se o futuro a gente pudesse prever
Eu hoje estaria tomando um café
Sentado com os amigos em frente TV
Eu olharia as aves como eu nunca olhei
Daria um abraço apertado em meu avós
Diria eu te amo a quem nunca pensei
Talvez, é o que o universo espera de nós
Eu quero ser curado e ajudar curar
Eu quero ser melhor do que eu nunca fui
Fazer o que eu posso pra me ajudar
Ser justo e paciente como era Jesus
Eu quero dar valor até o calor do sol
Que eu esteja preparado pra quem me conduz
Que eu seja todo dia como um girassol
De costas pro escuro e de frente pra luz..."
Essa música é uma das (outras são do Rosa de Saron, olha, acho que tenho um jardim de apoio) que nos meus dias escuros vivem no "repeat", são horas e horas escutando a fio, pedindo, chorando, questionando, duvidando e me pegando em algumas frases da música, como alento, alívio, esperança e um "cadinho" de força pra continuar em frente, enfrentando.
Nesse meio tempo, aprendi a me olhar mais, de verdade. Apesar de ainda ter alguma dificuldade de o fazer, tem ficado mais fácil me encarar no espelho. Tem ficado mais fácil me assumir Nathalia, ao invés de me manter escondida atrás da Taia. Tem ficado mais fácil fazer das duas uma só.
É um trabalho árduo, longo, dolorido e doloroso mas é um trabalho gratificante, me conhecer, ou melhor, me reconhecer em mim, tem sido interessante. Bem interessante, na verdade.
Um dia de cada vez, um passo de cada vez, uma olhada de cada. Sendo cada vez mais como o Girassol, de costas pro escuro, e de frente pra luz.
Um beijo da moça do jardim.
XOXO
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