terça-feira, 12 de março de 2019

Nasce uma rosa outra vez...

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Bom dia, (eu comecei a escrever esse post numa manhã dessas aí, após dia 08/03) flores do dia!!!! E a vida de escritora de blog tem fluído bem, escrevendo com mais frequência, com as idéias melhores concatenadas (tenho ouvido muito essa palavra ultimamente e resolvi usar) e um desejo muito grande de colocar pra fora tais idéias. Enfim, vamos ao que interessa.

Quem me conhece sabe, quão fã da banda Rosa de Saron eu sou, por N motivos que talvez seja assunto pra outra postagem ou não, e como eles são presentes na minha vida. Em todos os shows eu choro igual criança, voltava parecendo um panda (graças a eles descobri o rímel à prova d'água) e sempre me sinto aliviada e mais próxima de Deus, ou seja, mais próxima do amor. Não digo que sou católica, cristã, evangélica, não me rotulo nesse quesito mas digo que sou espiritualizada e que acredito no amor maior. Eu sei que é um pouco contraditório mas quando estamos em momentos cinzas, tudo fica mais embaçado. 

Voltando ao que interessa, a banda passou por uma 2ª  reformulação, após 30 anos de banda e 18 depois da 1ª reformulação. Não conheci a banda, com sua formação original, conheci sendo a segunda geração, já com o Guilherme de Sá nos vocais. E que vocais. Guilherme, ou Gui, como nós Rosarianos (fãs) o chamamos, esteve a frente da banda por 18, bem trabalhados, anos. Acredito eu, que quando ele chegou houve uma certa resistência, pois ele estava substituindo o Tchelão, que só ouvi cantar graças as plataformas de stream, mas trilhou seu caminho, deu a sua cara ao Rosa, cresceu como profissional e pessoa, e exatamente por esse crescimento, ele optou por seguir seu caminho, sem renegar seu passado. Com a saída do Gui, que por sinal a turnê foi linda, tive a honra de ir no último show da formação, aquela vaga, por trás, não só do microfone, estava mais uma vez em aberto. E com isso, veio aquela ansiedade do, e agora? Quem poderá nos ajudar?!?!?!? E não, não foi o Chapolin Colarado, foi o Bruno, Bruno Faglioni.

Bruno, é um jovem rapaz com seus 30 anos, sua formação, seja na música, seja na cadeira (ele é engenheiro civil) e uma voz que apesar de firme, é doce, abraça a alma à sua maneira e nos faz perceber que a Rosa, está sim, viva e se reestruturando mas aqueles "fãs" já começaram o MI MI MI, que ele não se compara ao Gui, que a voz é isso e aquilo, que não se "adaptaram" 8, míseras, horas após a divulgação e que MI MI MI, blá blá blá.
Cara, o novo assusta mesmo. O Gui, é o Gui, músico, produtor, pai, marido, filho que cresceu e fez crescer a Rosa. Ele é costume, o seguro. O Bruno, é o novo, a sua maneira. Ele não está substituindo o Gui, ele está traçando seu caminho, seu crescimento e conhecimento. E venhamos e convenhamos, o Rogério, o Du e o Grevão, jamais convidariam alguém pra tal posto, que fosse fazer feio.

Mas aí, você que leu até aqui (obrigada de ante mão), deve tá se perguntando: Tá bom, Nathalia (sim, esse é meu nome), o que que toda essa história tem haver com o blog????? E eu te respondo, vai lá na cozinha, pega um copo com água, respira fundo, que agora que vem o texto do blog. (Me perdoem.... Ou não :) )

Isso tudo me fez pensar em como somos egoístas, hipócritas e como não temos adaptabilidade na vida. Sempre colocamos o que é melhor pra nós a frente de qualquer coisa. Sempre, ou na maioria das vezes, não ficamos felizes com o sucesso do outro. Como que a coletividade é escassa no mundo. Principalmente, se o seu, meu, nosso mundinho, for bem mundinho mesmo, e só prestar se for em volta do nosso umbigo. E vou te falar, o meu nem é tão bonito assim.

Precisamos aprender a ser empáticos, a não julgar o livro pela capa, a experimentar o novo. Talvez, você realmente não goste, mas dê uma chance. Às vezes, você pode se surpreender e acabar se encantando pelo novo. Mas tente! Só assim você poderá dar a sua opinião com o devido embasamento.
É aquela coisa, nenhuma história tem apenas um capítulo. Cada capítulo tem seu momento, seu espaço, seu início e seu fim e só assim para o próximo capítulo começar e dar continuidade aquela história que não terá apenas bons ou maus momentos. Toda história tem seus altos e baixos e toda história pode ser eterna no coração daqueles que as cultivam. Assim como a Rosa. Seja bem vindo, Bruno. Gui, nos vemos em breve.

X O X O X O



#AindaEstamosJuntosAqui #NasceUmaRosaOutraVez #AFênix #RosadeSaron

domingo, 3 de março de 2019

Então é carnaval, e o que você fez?????

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O carnaval chegou!!!!! Viva!!!! Estou na contagem regressiva para o ano novo que se inicia no dia 06 de março de 2019, a fatídica quarta-feira de cinzas. Afinal, nós brasileiros, bem, sabemos que o ano só se inicia, verdadeiramente após a festa da carne.

Falando em festa da carne, esse ano, a festa é literalmente dela. E não to falando das passistas, destaques e madrinhas de baterias que aparecem na telinha da nossa T.V. To falando daquele bloquinho que é de "família", nas ruas, avenidas, estações de ônibus e metrô. Que fique BEM CLARO, não estou julgando e nem falando nada que faça com que essas pessoas se sintam ofendidas ou reprimidas. Cada um faz o que quer, mas venhamos e convenhamos, eu nunca vi tanta bunda exposta nas ruas de Belo Horizonte quanto vi nesses últimos dias.

Belo Horizonte, ainda tem, ou pelo o menos tinha, um moralismo enraizado nas pessoas, o que parece que está acabando ou sendo suprimido por bundas, pele, demonstrações de carinho e afeto em excesso. E falando em excesso, cara, o que a turma de carnaval tem exagerado no consumo de álcool, é uma coisa absurda. Não, não sou moralista a falar isso, afinal, quem nunca deu um PT na vida, mas ver uma galera nos seus 12, 13, 14 anos, escornadas nas esquinas, cambaleando, misturando bebida com remédio, tomando uns corotes me assusta. O que aconteceu com os sucos Gummy, as calcinhas de nylon, chora rita com refrigerante de limão?????????? A galera do carnaval, estão se preparando para se tornarem fois-grás ambulantes. Nem eu que já fui um Opala 16v, bebi tanto.

Porquê falei isso tudo? Porque eu tiro o chapéu pra toda essa animação, disposição e alta estima de todos os que estão participando dessa folia. Eu não tenho nenhum desses requisitos. Hoje, domingão de carnaval, eu to aqui no meu plantão, básico, de 12h feliz da vida. Acompanhando a animação e preparativos dos hóspedes para sair em mais um dia de bloquinhos, pelas ruas e avenidas de BH. Enquanto isso, eu to aqui, com meu cafézinho, cookies caseiros, bolo de chocolate, atendendo aos hóspedes, suas solicitações e ao telefone com foliões típicos que deixaram tudo pra última hora.

Se alguém ler isso aqui, a única coisa que peço é, respeitem as minas, os manos, as bichas, respeitem a todos e se possível, ajudem ao próximo, de coração. A chegar em casa, a não serem assaltados. Sejam humanos. Aproveitem a festa e façam o bem. Ninguém perde por isso. 

Bom carnaval galera.

X O X O X