quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Eu também mereço ser feliz!

 


Eu também mereço ser feliz! E sim, foi propositalmente redundante mas afinal, o que é ser feliz?!?

De acordo com o GOOGLE, ser feliz é:

feliz

adjetivo de dois gêneros
  1. 1.
    favorecido pela sorte; ditoso, afortunado, venturoso.
    "f. no amor"
  2. 2.
    cujos desejos, aspirações, exigências etc. foram atendidos ou realizados; contente, satisfeito.
    "ficou f. com tudo que conseguiu"

Só que ai entra aquela coisa, como é reconhecer isso? Como é sustentar isso?? Porque o mais difícil na vida, que tenho percebido e trabalho é sustentar nossas decisões, escolhas. referências, ganhos e perdas. 
E por muito tempo eu não me permiti ser feliz, de verdade e no oposto boboca da coisa, isso é muito triste. Não me permiti ser feliz, por medo do novo, pelo medo de falar NÃO, pelo medo de não ser aceita, pelo medo de me colocar em 1º lugar e me manter ali, sem medo de ser egoísta, sem medo de perder algo que talvez eu nunca tenha tido de fato.

Depois de muito tempo, muito trabalho árduo e doloroso, eu entendi que a minha felicidade depende única e exclusivamente de mim e que ela não é ter, a felicidade, realmente é sentida nas pequenas coisas, nas pequenas conquistas diárias, nos descobrimentos.

Há alguns anos, eu me perdi de mim, entrei num buraco e por lá fiquei por muito tempo. O pior não foi ficar lá, foi achar que eu tinha saído de lá, quando na verdade eu só piorava o buraco, cavava mais pra baixo ao invés de tentar ir a favor da luz. Não adianta, quando entramos em um ciclo destrutivo, a única pessoa que pode te ajudar de fato é você mesmo. Pois só assim, você consegue receber ajuda de segundos, terceiros e quartos. Enquanto você não se permitir. 

O escuro, a solidão, o silêncio, a sombra são viciantes e não só podem, como irão se tornar seu pior inimigo. É confortável, estar ali consigo sem nada e nem ninguém e com isso, você não se reconhece mais. Você não se enxerga e não permite se enxergar, o espelho muitas vezes não te ajuda porque ele está ali, te mostrando uma coisa que você não reconhece e que faz bater uma saudade de uma pessoa que você foi e que infelizmente, você NUNCA mais será. A gente muda! A gente precisa mudar mas mais do que isso, a gente precisa aceitar que não seremos mais quem éramos e tentar voltar pra aquele ponto antes do desastre não vai adiantar, só vai piorar.

Eu li em algum lugar, acho que foi no Instagram, que não adianta querer voltar pra um lugar em que você não existe mais. Que não adianta querer se "curar" de uma coisa que não voltará mais. Você tem que aceitar que você mudou, pra pior e a partir daí começar a procurar o melhor pra si. Isso não é fácil muito menos indolor. E foi a partir daí que eu entendi que mais uma vez eu iria mudar e dessa vez pra melhor e como tem sido melhor.

Hoje, eu entendo que eu posso, devo e mereço ser feliz. Eu entendo que pra isso, preciso sim me colocar em 1º lugar e sustentar a minha escolha. E com isso eu aprendi que sozinha é possível e necessário mas ter quem possa te dar a mão, também é essencial. Saber que você pode ter ajuda, profissional ou não é divino mas você precisa querer e permitir e a partir daí, é só trabalho e bons resultados, mas eles não aparecem do dia pra noite. A nuvem preta sai de cima mas antes disso vai chover bastante e você tem que permitir que chova, que chore, que alivie e esvazie pra só ai, podermos realmente nos reconstruir no limpo, no amplo.

Hoje, dia 30 de dezembro de 2020 é um dia no qual, pela 3ª vez na semana, eu consigo me enxergar, consigo reconhecer o que o espelho me mostra e consigo gostar daquilo que vejo. Sim, preciso emagrecer? Preciso, óbvio, afinal se não falar disso pra que eu tenho esse espaço aqui mas hoje, eu reconheço que mais que magra eu consigo ser leve e é na leveza que a felicidade está!

Sim, estou me tornando mais leve, estou me tornando mais feliz e eu mereço ser feliz também!

Que 2021 seja mais leve mais feliz e que a sustentação pra isso, seja mais firme e resistente. 

Porque EU mereço.

X O X O X O

sábado, 26 de dezembro de 2020

2020 - Um ano diferente. Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem diferente!

 



A saga de 2020 começou lá no finalzinho de 2019, quando nós brasileiros, temos a mania de conferir o calendário do ano seguinte pra conferir quantos feriados teremos e quantos deles serão prolongados. Eram 9, 9 feriados prolongados em que a grande maioria dos brasileiros empregados em empregos de segunda a sexta teriam para desfrutar, descansar, viajar e afins. E foi nesse mesmo período que o grande vilão de 2020 também apareceu. A Covid-19 quando ainda só assustava na China. 
Eu como hoteleira, nem me preocupei com os feriados, feriados prolongados nessa área, assim como algumas outras essenciais, tal situação não existe, salvo longas negociações. E como boa brasileira, também nem preocupei com a Covid-19, já que estava na China e ainda era chamada de surto. Mas não foi bem assim que a banda tocou.

Viramos o ano e enfim 2020 chegou, com isso o surto de Covid-19 virou uma epidemia e tão logo uma pandemia. Onde surgiram dúvidas, meme's, crenças e descrenças. Muitas vidas foram perdidas, muita luta da equipe de saúde pra salvarem pais, mães, filhos, irmãos e a si mesmos. Medo, muito medo também sentimos. Fomos obrigados a mudar rotinas, a nos trancar em casa, evitar contatos, abraços, beijos, confraternizações. Milhares de pessoas perderam o emprego, se inventaram, reinventaram e continuam na luta pra tentar que a vida fiquei mais normal possível mesmo com todas as dificuldade, porque venhamos e convenhamos, esse novo normal não é fácil não.

Mas vamos ao que interessa nesse blog, falar de mim :) nessa confusão toda de 2020.

Vou tentar resumir um ano em um texto, prometo. Conseguir cumprir são outros 500.

Início do ano, foi um início de algumas decisões que precisei tomar, devido ao meu salário que fera variável na época. Uma delas e a mais importante, foi trocar meu curso presencial para EAD, devido ao valor dele. Aquele medinho de, será que vou dar conta e ter disciplina, suficiente pra isso??? Sim, eu dei conta e sim eu tive disciplina pra isso, porém voltaremos nesse tópico lá pro meio do ano.

Até o carnaval foi um início de ano comum, trabalhando, de férias da faculdade, curtindo o bem, o filho do bem, minha mãe, minha rotina e minhas saídas dela. Ah,  a terapia estava de férias também essa parte, foi um dos momentos mais difíceis de se manter mas conseguimos. A Covid-19 ainda não era tão forte no Brasil mas alguns casos já começaram a aparecer de pessoas que vinham do resto do mundo. Só que o carnaval aconteceu e ai que começou a confusão.

Pouco antes do carnaval pedi demissão do meu emprego, para poder ir para um novo onde eu teria uma maior estabilidade financeira. Trabalhei o carnaval e saí no final de fevereiro, começando na outra empresa em 02/03/2020. Foram 15 dias de trabalho pesado. Muito fluxo, muito movimento e muito atípico para época na cidade. Em 18/03/2020 teve início ao lockdown em BH. Simplesmente todo tipo de comércio, exceto os essenciais, fechados. Eu ainda na experiência, pensei com meus botões: F@$#%!!! Desempregada e sem nenhum direito ou benefício. Ainda bem que entrei em uma empresa e equipe, muito humana, consegui manter meu emprego e continuar a trabalhar. Menos uma preocupação.

Com esse lockdown, voltei a estudar EAD, continuei trabalhando mas a terapia não voltou, essa parte me fez passar alguns momentos de desespero, já que a clínica escola não atendeu por essas tecnologias que temos hoje para tal. Até tive uma consulta mas foi a única. Tive que lidar com meus medos, traumas e angústias com lembranças da terapia e sozinha. De todo não foi muito ruim mas fácil não foi não. E mais uma coisa que mudou na minha rotina nesse primeiro momento, foi que meu dia com o bem, não tínhamos mais, aquela terça/quinta-feira, que saímos, nos curtíamos e cuidávamos de nós como casal. Nos adaptamos, a sessão de cinema, um dos nosso programas favoritos foi adaptado pra Netflix, quitutes e as nossas cervejinhas em casa. O que também não foi de todo ruim, afinal rola uma economia ai.
Ou seja, minha rotina em si, não mudou muita coisa. A maior mudança em si, foi estar presente nas compras de mercado junto a minha mãe, pois além de ela se sentir mais segura, o ato em si era mais rápido. 

No segundo trimestre não teve muita diferença na minha vida não. Tudo estava bastante comum no "novo" normal, que também não foi tão diferente dos hábitos lá de casa. Sempre tivemos o hábito de lavar as mãos e álcool em gel, já eram comuns há alguns bons anos. Agora, o limpar as compras e alguns outros fomos nos adaptando.

Do meio do ano pra cá, a parada ficou insana, assumo. Acho que o misto de cansaço emocional, cansaço físico, tensão, algumas rusgas na relação, faculdade, fizeram a pirada ser intensa, preocupante e estafante mas graças a um momento desesperador, entrei em contato com o psicólogo que me atendia na clínica escola e ele me deu uma notícia M-A-R-A-V-I-LH-O-S-A. Ele já havia graduado e poderíamos continuar o atendimento sem vínculo à clínica escola. Que sensação boa. Voltamos aos atendimentos, que sensação de alívio, facilitou muito lidar com a vida naquele momento, como tem facilitado ainda mais com o passar dos atendimentos.

No segundo semestre também conheci uma grupo de apoio para comedores compulsivos, que me ajudou absurdamente a entender que eu não estava sozinha, acho que já falei sobre eles no último post mas vou falar de novo, não custa. Apesar de não ter seguido com as participações presenciais no do grupo, a premissa, o aprendizado e a certeza que não estou sozinha, se mantiveram e continuam a serem trabalhadas diariamente. Que diferença ele agregou na minha vida. Também tive uma consulta com meu médico, linda, de confiança de anos de parceria que foi uma das melhores consultas que tive com ele, para poder comparar, foi bem parecida com a primeira consulta que tive com ele há quase 9 anos. Foi uma consulta de coração aberto e sincero, afinal minha luta contra a balança sempre foi árdua, acho que dá pra perceber pelo blog. E finalmente eu entendi, com o trabalho do Pedro, do Dr. Daniel e do grupo de apoio, que mais do que magra, eu quero ser leve e ser leve não tem absolutamente nada com ser magra. E foi ai que algumas coisas mudaram e ficaram mais fáceis.

Assumir que temos problemas não é fácil, aceitar que temos que tratar esses problemas é complicado mas quando conseguimos entender, aceitar e começar a arrumar toda essa confusão, as coisas vão entrando no lugar, você vai entendendo melhor quem é você, qual é o seu lugar, como arrumar, manter e descartar. Fácil? Com certeza, não! Trabalhoso e dolorido? Muito. Mas vale e vale muito a pena. É bom se conhecer, se reconhecer, aprender a se cuidar, a se colocar em primeiro apesar de todo o trabalho. Faria tudo de novo! E é o que tenho feito.

Chegamos no 4º e último trimestre. PQP! O que que foi isso???? Parece que um caminhão me jogou pro alto, passou por cima e não satisfeito, voltou de ré. Mas com toda a rede de apoio que eu tenho, não só a especializada  mas a do dia a dia, superamos e continuamos a ir, um dia de cada vez.

Vamos lá, a faculdade deu uma pesada e eu não consegui me entregar a ela como deveria e acabei não conseguindo um resultado tão positivo como eu gostaria mas 2021 me faz recuperar isso e colocar as coisas no seu devido lugar. Perdi meu emprego mas agora já consegui não era tão desesperador, já que consegui me organizar, garantir alguns direitos e benefícios e de quebra consegui em extra, na mesma rede que tem me salvado lindamente. Ah e comecei a nadar também, que sensação boa, que trabalho mental, além de físico, obviamente. Me sinto bem na piscina, além de todos os benefícios que a atividade traz, me sinto bem melhor comigo.



Meus 36 anos chegaram. Quem diria. Não estou conforme eu idealizei na minha juventude mas e é um grande mas eu estou bem na fita. A vida se encaixando e encaminhado além de estar mais leve apesar do trabalho contínuo e diário.

E chegou dezembro, o último mês do ano, a última fase de 2020, onde realmente fui colocada a teste e apesar dos deslizes. Fui colocada em cheque, comigo, no profissional, no relacionamento familiar, no relacionamento amoroso. A surtada foi pesada e linda, pra não falar outra coisa. Mas estamos aqui, seguindo, um dia após o outro, uma respirada funda após a outra, uma nadada na piscina após a outra. 

O que eu posso dizer de 2020 é que foi um ano de aprendizados! E que aprendizados.

Aprendi que perfeição não existe, por mais que se ela seja almejada. Ela NÃO existe. Podemos ser melhores e mais leves que ontem, o que faz tudo ficar mais fácil. Que não precisamos de muito e que detalhes fazem muito a diferença. Amadurecer dói e que quando estamos desconfortáveis temos algumas opções mas precisamos arcar com as consequências das nossas escolhas. Traumas, medos e aflições podem e devem ser superados por mais difícil que seja e quando estiver muito pesado, pedir ajudar e dividir o peso ajuda e nos faz superar com mais facilidade. Diálogo é essencial e quando não se está acostumada com ele é difícil começar a tê-lo mas a cada diálogo novo mais fácil incorporá-lo ao dia a dia é.  Que família é essencial tanto quanto dizer NÃO e os dois fazem um bem danado. E família não é só de sangue, família é onde tem amor. Aprendi também que 24/12, véspera de natal, pode ser celebrada com um misto quente e um siso arrancado de emergência e mesmo assim é muito bom.

Então 2020, o que posso dizer de você, é que você não foi fácil mas foi fundamental. E o que posso dizer pra você é muito obrigada por tantas lições e permissões.


Que venha 2021!


Para aqueles que chegaram até aqui, o meu muito obrigada. Boas festas e um ano de 2021 melhor! E até 2021!

XOXO









quinta-feira, 10 de setembro de 2020

O tamanho da pipoca...

                                                Pipoca: saiba mais sobre esse lanche saudável e se delicie


Quem não gosta de pipoca? Eu pelo o menos sou tarada nela, seja salgada, doce, gourmet ou qualquer outro nome que se inventou pra coisa e já digo de ante mão, faço pelo o menos 1x na semana lá em casa. E pra mim que fiz bariátrica, é um alimento que tapeia o cérebro legal, afinal, pra fazer peso no estômago a quantidade é grande. E tem um pequeno detalhe que é, eu comprei uma pipoqueira, só pra fazer pipoca doce. 😁😁

Assumo que na minha vida inteira mesmo pós cirurgia as porções eram generosas e pós pipoqueira, meio a meio, sempre na vasilha grande, SEMPRE. (a maior da imagem abaixo).


Conjunto de Tigelas Fundas 4 Peças Euro Inox | Amazon.com.br

E ainda assim, mesmo depois de muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuita pipoca tinha aquele vazio de sempre. 

Esse vazio eu estou tentando tapá-lo com a ajuda do Pedro, em um trabalho árduo, dolorido e cansativo mas que apesar dos pesares é extremamente necessário. Ainda não sei dizer se é gratificante mas acredito que quando tal vazio for entendido, aceito e trabalhado, chegamos nessa parte. Enfim.

Ontem, dia 09/09, dia do médico veterinário e aniversário do meu irmão (sim, eu tenho um irmão), eu tive meu papo semanal com o Pedro, trabalhando no vazio e nas dores que ele me trás, depois de falar, chorar e colocar muita coisa pra fora, resolvi fazer pipoca, minha fiel escudeiraE lá fui eu pra cozinha pra primeira emoção a ser comida.

Pipoqueira na trempe esquentando, pego o milho, oléo e medidor. Dia desses me deu na sapituca de olhar o como fazer da pipoca no pacote, achei interessante, lá eles informam que 2 colheres de sopa (oh o medidor aqui) de milho rende 4 xícaras de pipoca estourada e reza a lenda que o ideal pra consumo é 1. Aí, você me pergunta, Nathalia, quanto são 4 xícaras?!?! Bom, 4 xícaras são 4 xícaras mas pra se ter uma ideia, 4 xícaras de pipoca estourada é a menor vasilha, ali de cima, que dá um volume generoso, porque enche e quase transborda, o que é bem legal, que tapeia o cérebro.

Peguei meu medidor e fiz duas colheres de sopa de milho e dessa vez só fiz uma receita, já, que normalmente faço a mesma quantidade de pipoca doce e salgada, fiz da salgada, mesmo com a cabeça gritando: "Sujar essa pipoqueira desse tamanho pra fazer isso????". E sim, sujei a pipoqueira daquele tamanho só pra aquilo. 

Mesmo tendo feito menos quantidade, saciado a vontade, o vazio estava lá e vai continuar lá, porque ele não será tapado com pipoca ou qualquer outra coisa (até porque ontem era um buraco sem fim que nada tapava).  E comida nenhuma vai tapar. Preciso lidar com as emoções sem comê-las e como isso é difícil.

Sabendo que posso controlar pelo o menos a quantidade do que eu coloco pra dentro acho que pode ficar mais fácil a lidar com a comida, afinal, com as emoções tá tenso!!!


X O  X O beijo da gorda!


quarta-feira, 24 de junho de 2020

"...Quer um pouquinho????

Luau Timon Pop Funko #500 - Timão - O Rei Leão - Disney R$ 89.9 ...

... Quer, quer, quer. De toucinho???? Ele é um porco! Sou, sou, sou. E você pode ser também, Uhhhhh..."

Pra quem como eu, assistiu Rei Leão no cinema, ainda em desenho animado ou naquela fita verde da Disney, essa cena/frase é um dos clássicos do filme (que infelizmente na última versão live action, foi cortada). E não adianta, pra mim é a frase mais marcante e com certeza me divirto todas as vezes que assistir. Não é atoa que sempre que o assunto é Rei Leão é a primeira coisa que falo. Falo tanto que meio que virou marca registrada. E é por isso que esse Funko está aí e eu vou ganhar um igual, de presente de dia dos namorados, atrasado, mas ainda assim. E sim, eu ainda estou namorando e é a mesma pessoa do ano passado. 

Ano passado, com o mundo normal, cinema era regra na minha vida, na amorosa também. Um cineminha a dois é sempre bom e próximo ao dia dos namorados, assistimos o live action do Aladdin, outro clássico e melhor que o Rei Leão, na minha opinião. Talvez porque no Aladdin apesar de toda a tecnologia e efeitos especiais, os atores estavam lá, enfim. E eu ganhei o gênio da lâmpada, também em versão Funko (acho que estamos começando uma tradição, acho).

Venhamos e convenhamos um pouco de leveza na atual situação em que nos encontramos, é sempre bem vinda.  E foi isso que o Timão me mostrou, mesmo que pela fotinha, uma leveza que eu percebi que meu relacionamento tem e não se engane, é leve mas não é leviano, é tão leve quanto tem se mostrado sólido. E não pense que não temos nossas rusgas, porque as temos e não são bonitas mas são conversadas e superadas, ao invés de apenas uma desistência ou um varrer pra debaixo do tapete.

Vou falar que nunca pensei em jogar tudo pro alto? Mentira. Já pensei sim, principalmente quando nossas diferenças gritam e o emocional não está bem equilibrado, afinal nessa pandemia acho que ninguém está com o emocional equilibrado, a gente até tenta mas tem dia que nem Jesus na causa. Somos muito diferentes, muito mesmo, cada um com seu passado, sua criação, suas manias, jeitos, trejeitos e apesar de nossas diferenças temos feito dar certo. É fácil? Não mesmo mas é possível quando se tem respeito e comunicação, nessa ordem e a proporção pode variar pra mais ou pra menos, dependendo da situação, mas os dois devem estar presente.
E oh, comunicação é a pedida. Homem não entende as coisas como nós, não percebe as coisas como nós e não são multi tarefas como nós. Então, fale. Sem rodeios, sem meias palavras, com respeito sempre mas fale. O que você quer, o que você precisa, pra quando você quer e precisa, o que você acha, peça a opinião e não ache ruim quando você não escuta o que você quer. Não tenha medo de falar, de se comunicar. Se você não pode fazer isso tem alguma coisa errada. Se você não consegue, tente, faz um bem danado.

A cada dia que passa tenho aprendido a me comunicar com o Will, não só a falar mas também ouví-lo e com isso, tem caminhado firme, juntos e um dia de cada vez, com os Funkos, com nossas conversas, entregas e o mais importante, sempre de mãos dadas, devidamente higienizadas.

E viva São João!!!

XOXO


quarta-feira, 6 de maio de 2020

"Entre por essa porta, agora...

Porta trancada - CRÔNICAS - Medium


... e diga que me adora." A frase que está no título e termina antes dessa frase, é o início da canção "Vambora", da Adriana Calcanhoto, que por sinal, tem canções belíssimas. E ainda assim a frase inicial contradiz a imagem. Ou será que não???? Você deve estar pensando: "Ah pronto, a Nathalia surtou de vez!!!!!" Mas fica tranquilo que eu não surtei, bom, pelo o menos eu acho que não. Enfim. Vamos ao que interessa.

Entendi que preciso fechar, ou pelo o menos encostar, minha porta. Ainda não sei como, afinal foram anos com ela escancarada, e quem quis entrar, entrou. Convidado ou não. Alguns fizeram uma zona e foram embora, outros entraram, deram uma voltinha e também foram embora. E eu sempre fiquei pra trás, para organizar e limpar tudo. Sempre fiquei P da vida por ter que fazer isso mas agora entendo que a obrigação é minha, afinal, quem deixei a porta escancarada e ainda convidei a maioria?!?!?!?

Já entendi há tempos, que sim, sou carente e quero atenção. Incomoda escrever isso aqui, mas já assumi, ainda não aceitei por completo mas já assumi. A atenção que eu quero, não é aquela atenção sufocante ou forçada mas uma atenção na qual possa se falar de qualquer coisa, seja um assunto sério ou advérbios de intensidade utilizados para sanar dúvidas. E quando isso acontece C-NHOR, ai que eu escancaro mesmo a porta que até a junção estala. E adivinha o que acontece???? Mais uma vez, fico pra trás. Pior que ficar pra trás é a sensação de: Burra, bem feito. Você sabia que isso aconteceria. E essa sensação trás um monte de pensamentos ruins.

Quero a aprender a fechar a minha porta, não a trancar com chave, pega ladrão e afins, se eu conseguir deixá-la encostada, fazendo com que quem se aproxime, pelo o menos bata antes de entrar, acho que é possível ter um pouco mais de controle. Quero aprender também, a não deixar entrar de novo, quem já se foi e fez zona. Reza a lenda, que quem faz uma vez fará de novo, comigo facilitando então, muito mais fácil. Quero conseguir controlar o fluxo de passagem, sem me sentir mal sobre isso.
Será que se colocar uma plaquinha daquelas, BATA ANTES DE ENTRAR, ajuda?

Se você chegou até aqui, pode ser que tenha pensado uma coisa que também passou pela minha cabeça: " Mas Nathalia, se você quer fechar a porta, porque cargas d'água você está escrevendo sobre isso num blog????" Então, também não sei. A cada palavra que escrevia me questionava sobre isso mas também não parava de escrever. Acho que colocar pra fora também se faz necessário.

Acho que por enquanto vou deixar a porta entre aberta, pro ar e os pensamentos correrem, quem sabe assim fica mais fácil em fechá-la? E escancará-la somente quando necessário.


Inté :)






terça-feira, 24 de março de 2020

Nem tão, DivertidaMente, assim....

Imagem relacionada

Se tem um filme que eu gosto é esse da fotinha, DivertidaMente, trocadilho para usar a palavra mente (oh jura?). No inglês, o título é Inside Out, de dentro pra fora, na tradução livre, mostra como as emoções nos controlam e como elas são construídas. São cinco emoções que o filme tem como personagens, são eles: Alegria, Medo, Nojinho, Raiva, e o que eu tenho mais me identificado nos últimos tempos, a Tristeza. Cada um especificado por uma cor, e sempre com alguma cor de outro personagem, mostrando que ninguém é só uma emoção ou apenas sente só algum tipo de coisa.

Por muito tempo me vi e me viam como a Raiva, mesmo antes do filme acontecer. E eu assumo, até a cabeça em chamas eu já senti, hehehe 

Mas a Tristeza, essa, eu assumo, parecemos muito. Dá só uma olhada.

Resultado de imagem para tristeza divertidamente

Parecemos tanto, que até "fisicamente" falando, a gente se parece. Corte de cabelo, tom de pele, tudo bem que o meu azul é mais claro, mas ainda é azul, óculos, estilo de roupa, e aquele buchinho, redondinho, redondinho.

Mas além dessas semelhanças eu me vejo em como ela se porta, em como ela lida com as situações e até mesmo como ela se deixa levar. E não sei se é o pior de tudo, em como ela se satisfaz na insatisfação.

A primeira vez que ouvi isso, a satisfação na insatisfação, várias interrogações apareceram na minha cabeça e vêm martelando desde então. E assumo, agora em momento de COVID-19, essas interrogações estão maiores, mais pulsantes, em negrito, itálico, highlighted (se possível em neon) e sublinhado.

Mas vamos lá. Eu comecei a escrever esse texto há algum tempo e o deixe no rascunho, até que toda eu tivesse vontade de escrever de novo e essa situação em que vivemos tomasse conta . Já tinha elaborado um texto todo na minha cabeça, pensado no título, na figura e no conteúdo, escrever não é fácil. Tão logo entrei no blog, me deparei com o rascunho, reli e resolvi aproveitá-lo além de adaptar, um pouco, o texto.

Essa última madrugada foi longa, consegui cochilar por volta de 3h30 da manhã, conversei com várias pessoas que estavam dispostas a me aturar, mais uma vez obrigada e eu nem sei se vocês irão ler isso aqui, porque sim, eu estava bem chata. Estava no meio de uma crise de ansiedade, das brabas.

Por muito tempo eu vivi na satisfação da insatisfação. Era simples, acolhedor, conhecido e reconhecido. Sabe aquela coisa do, "Ah, não era pra ser e tá tudo bem!!!" Cara, eu fiquei nessa muito tempo, em um determinado momento tiveram alguns agravantes e a situação piorou substancialmente. Foi quando no início de 2019, minha vida de uma volta de 180° e me deu uma bela saculejada.

Perdi o emprego, voltei a estudar, arrumei outro emprego, conheci o meu amor, isso tudo em um período de 45 dias. Era muita coisa pra assimilar, muita coisa pra aprender, muita coisa pra fazer, era, como sempre foi, tudo muito e eu sempre de lado, por último quando dava. E vou te falar, não é fácil, não é simples, muito menos fácil. Não é atoa que o escuro, a solidão e a satisfação na insatisfação tomam conta e vão crescendo e dominando facilmente. Decidi buscar ajuda profissional, como a grana estava curta, fui atrás da ajuda que poderia conseguir na faculdade, apesar do meu esforço, naquele momento, não consegui nem entrar na lista de espera. E o buraco no peito, deu uma aumentada, porque eu já não suportava mais. Alguns meses depois e a adaptação à nova rotina, mais um semestre letivo e mais uma tentativa de conseguir entrar na lista de espera. 

No primeiro dia de aula, lá estava eu na clínica pra saber se a lista de espera já estava aberta. A recepcionista, disse que não mas falou em alto e bom som: Você está vindo desde o início do ano, vou colar o seu nome aqui, mas atendimento só lá pra 2020. Eu sorri feliz, fui vista e reconhecida e isso é tão acolhedor. Disse que não tinha problema e agradeci com toda sinceridade do meu coração e fui pra aula. 48h depois me liga o Pedro, uma pessoa que agradeço todos os dias por ter entrado na minha vida, se apresentando e falando que começaríamos o acompanhamento na próxima semana. Você tem ideia do que é ter uma notícia de antecipação tão considerável assim??? Pra mim, foi a glória.

Começamos o acompanhamento, os resultados foram surgindo. Muito positivos diga-se de passagem e bem doloridos também, aos poucos e um após o outro. Vieram as férias e o acompanhamento foi "suspenso", já que a clínica funciona com o calendário da faculdade.  E chegou 2020. Voltamos ao acompanhamento, troquei de emprego mais uma vez, o amor tá lindo e bem obrigada, só que a pandemia do COVID-19 chegou e tomou conta. E tomou conta, de verdade. Não pelo medo de pegar o vírus, porque é uma possibilidade, mesmo me precavendo. Não é medo de perder o emprego, que sim estou apreensiva com a situação, mas o medo que mais tem me pegado é o medo de voltar pro escuro. E pior que voltar pro escuro, é reconhecer o acolhimento, deixar ele fazer o papel dele e me acomodar ali.

É apavorante esta possibilidade. E sim, estou com medo, muito medo.

Resultado de imagem para medo divertidamenteResultado de imagem para medo divertidamenteResultado de imagem para medo divertidamenteResultado de imagem para medo divertidamenteResultado de imagem para medo divertidamenteResultado de imagem para medo divertidamenteResultado de imagem para medo divertidamenteResultado de imagem para medo divertidamenteResultado de imagem para medo divertidamente

Bom, acho que falei demais, quer dizer escrevi demais, fui e voltei algumas vezes e sim, estou me sentindo melhor depois desse texto/desabafo.

Ah, outra coisa.

Se você que me conhece, leu até aqui, quiser e puder ajudar, não precisa de muito, é só conversar banalidades pra cabeça "anuviar" e eu conseguir relaxar. Já agradeço de ante mão. Se você não me conhece, leu até aqui e quer ajudar, pode me mandar um e-mail: santos.ntx@gmail.com, eu respondo e também agradeço de antemão. Agora se você leu até aqui, obrigada, e não quer ajudar, não precisa apontar e tente ajudar alguém mais próximo a você. Neste momento de caos, todos precisamos de ajuda.

✌✌✌✌✌✌✌✌✌

Pra vocês!!! Até o próximo texto.

Nathy =)




domingo, 15 de março de 2020

A luz e o girassol

Resultado de imagem para girassol


Adivinha doutor quem está de volta na praça?!?!? Não, não é a esquadrilha da fumaça (e sim, eu curto/ia Planet Hemp), mas sou euzinha mesma, escrevendo aqui de novo, depois de mais uma vez, sumir. Mas voltei, aqui estou e vou tentar fazer um resumão de tudo o que tenho sentido e passado. Entre erros e acertos, acho que tenho me encontrado com mais frequência.

Bom, vamos lá.

Resolvi colocar a imagem do girassol, porque percebi como ele é presente na minha vida, no meu dia a dia e como ele pode nos mostrar como devemos ser ou pelo o menos agir. E percebi que a sua presença sempre foi sútil e em umas das formas que eu mais amo e sinto, a música. Sou uma pessoa muito auditiva, adoro sons (alguns então, enfim, foca aqui Nathalia).
A primeira, mais antiga e mais latente é a de Alceu Valença:

"Mar e Sol

Gira, gira, gira

Gira, gira, gira, gira, gira, Sol

Mar e Sol

Gira, gira, gira

Gira, gira, gira, gira, gira, Sol

Um girassol nos teus cabelos

Batom vermelho, girassol

Morena, flor do desejo

Ah, teu cheiro em meu lençol"

Como eu já dancei essa música, já perdi até as contas. E como eu já me deixei levar apenas pelo giro. E hoje eu consigo perceber, que vivemos de ciclos, assim como o giro do sol, alguns mais claros e ensolarados, outros mais nublados e tantos outros no escuro da noite, aonde o sol ilumina outros caminhos e lugares. E tá tudo bem. O sol volta a brilhar, cedo ou tarde.

E aí, eu cheguei em um outro momento que eu me percebo como o girassol da música do Whinderson Nunes com a Priscila Alcântara, que já é uma música que mesmo com o girassol, ela vale pra um dia mais nublado.

"Se a vida fosse fácil como a gente quer

Se o futuro a gente pudesse prever

Eu hoje estaria tomando um café

Sentado com os amigos em frente TV

Eu olharia as aves como eu nunca olhei

Daria um abraço apertado em meu avós

Diria eu te amo a quem nunca pensei

Talvez, é o que o universo espera de nós

Eu quero ser curado e ajudar curar

Eu quero ser melhor do que eu nunca fui

Fazer o que eu posso pra me ajudar
Ser justo e paciente como era Jesus

Eu quero dar valor até o calor do sol

Que eu esteja preparado pra quem me conduz

Que eu seja todo dia como um girassol

De costas pro escuro e de frente pra luz..."

Essa música é uma das (outras são do Rosa de Saron, olha, acho que tenho um jardim de apoio) que nos meus dias escuros vivem no "repeat", são horas e horas escutando a fio, pedindo, chorando, questionando, duvidando e me pegando em algumas frases da música, como alento, alívio, esperança e um "cadinho" de força pra continuar em frente, enfrentando.

Nesse meio tempo, aprendi a me olhar mais, de verdade. Apesar de ainda ter alguma dificuldade de o fazer, tem ficado mais fácil me encarar no espelho. Tem ficado mais fácil me assumir Nathalia, ao invés de me manter escondida atrás da Taia. Tem ficado mais fácil fazer das duas uma só.
É um trabalho árduo, longo, dolorido e doloroso mas é um trabalho gratificante, me conhecer, ou melhor, me reconhecer em mim, tem sido interessante. Bem interessante, na verdade.

Um dia de cada vez, um passo de cada vez, uma olhada de cada. Sendo cada vez mais como o Girassol, de costas pro escuro, e de frente pra luz. 

Um beijo da moça do jardim.

XOXO

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

É TETRA!!! É TETRA!!! É TETRA!!!

Resultado de imagem para comemorar


Quem cresceu na década de 90, consegue escutar esse título ai de cima, de longe. E sim, é exatamente utilizado, porque tive a mesma sensação que o Galvão Bueno, pendurado no pescoço do Pelé, teve quando o Brasil ganhou a Copa de 94 e gritou essa frase.
Mas não, eu não ganhei o Mundial. 
Ganhei coisa melhor.

Muito melhor, diga-se de passagem.

Ganhei a sensação de acreditar em mim. Ganhei presença mesmo longe. Ganhei aprender a parar, respirar, distrair e voltar a focar. Ganhei o entender que eu posso, seja lá o que for. Ganhei um brilho, dentro de mim, que há muito eu não via, não sentia e que eu achava que estava perdido.

Por isso, eu grito, mesmo que em silêncio.

É TETRA!!!! É TETRA!!!! É TETRA!!!!

sábado, 4 de janeiro de 2020

Ho, Ho, Ho...... Feliz ano novo

Resultado de imagem para mudança


Ho, ho, ho.... Feliz ano novo, pessoal. ;) 

Nossa, quanto tempo eu não apareço por aqui, pra desabafar, contar, falar ou escrever ou qualquer coisa do tipo. Tanta coisa aconteceu, tanta coisa mudou, tanta coisa pesou (a balança então, nuh), tantos questionamentos, tantas dúvidas. É tanta coisa, mas tanta coisa, que eu acho que só esse texto aqui não conseguirá contar tudo. Se bobear, nem boa parte. Mas vamos lá.  Tentaremos!

Agora to aqui, tentando concatenar as idéias pra escrever, como sempre, a cabeça não para de gritar, as idéias estão mais emboladas que os pisca-pisca de natal mas a respiração, essa tá em dia. E sabe por quê?

Porquê eu aprendi a respirar.
Nossa, Nathalia, jura que você aprendeu a respirar??? Vocês (oh eu achando que tem muita gente lendo o que eu escrevo) devem estar perguntando. Mas sim, eu aprendi a respirar. E acreditem, respirar vai muito mais além do ato involuntário que nosso corpo faz pra levar oxigênio para os nosso pulmões.
Respirar com consciência é uma prática que deve ser praticada e deveríamos praticá-la com maior frequência, e realmente requer prática, aprendizado e tentativas. 

Ah, mas como que faz isso? Como que respira com consciência???  MEDITAÇÃO!!!!

Eu já tentei meditar e falhei miseravelmente. É muito difícil calar a mente e respirar. Resolvi continuar a tentar mas continuei falhando, então, adotei uma nova estratégia. Comecei a praticar yôga, yoga (seja lá como que fala e escreve). E assumo, o trem (oh o minerês aí gente) difícil, tanto que até hoje, ainda me pego, sofrendo, pra respirar com a consciência necessária. E tem dia, que não vai nem com reza braba. A cabeça não para e a consciência não vem, e com isso, a concentração necessária para as posições e transições, não acontece e eu fico lá, que nem um coqueiro na ventania, balançando pra lá e pra cá. Mas uma coisa é certa, eu transpiro que nem tampa de chaleira. Diz o Pedro, meu professor, que é da respiração e não do esforço das posições e transições, eu já acho que é uma mistura das duas coisas. E assumo, quanto mais eu suo, melhor eu me sinto e mais gratificante eu sinto que foi a aula, em todos os quesitos. No entanto, temos um porém. Sempre tem um porém. ¬¬
Eu ainda não consigo praticar longe da escola e do professor, não sei se por medo, não sei se por preguiça, não sei se falta de controle. Não sei, de verdade. Eu até tento, mas não vai. Espero que com mais tempo de prática, eu consiga praticar em casa, ou em qualquer outro lugar, conseguir o meu espaço em mim, em qualquer lugar.
Nossa, escrevi bonito na última frase. 

Eu estou procurando meu espaço em mim, e tentando, todos os dias, achar e manter um pedacinho a mais. O resultado tem sido bem positivo, apesar de eu continuar me cobrando, absurdamente, por ele. Mas sim, está bem positivo. 
Procurar por você em você é uma constante desconstrução, construção e reconstrução.  Demanda tempo, disposição e continuidade, afinal é uma constante.
E é, exatamente, por isso que a imagem do início do post é metade cinza e metade colorida. 
Ainda me sinto bem perdida e inerte em muita coisa, a parte cinza mostra isso, e me encontrando, reaprendendo os valores, os sabores e até os dissabores, são os balões coloridos, porque no final, acaba que tudo nada mais é que, respiração consciente, equilíbrio e continuidade.

E que assim seja 2020, com desafios, novas e velhas cores, novos olhares, novos desafios e muita disposição, além da constante construção de mim mesma.

Feliz 2020!!!


X O X O X O